sábado, 20 de agosto de 2011

En el cementerio

AO amanhecer a neblina cobria toda a região. Ela ficou esperando que o sol aparecesse, mas, naquele dia, parecia que realmente viria chuva. "Pra combinar com meu coração", pensa a garota.
O céu não abria, pelo contrário.

AS nuvens escuras foram se adensando, e escureciam mais o dia, conforme a neblina se dissipava. "Que raro", pensou ela, enquanto pegava um guarda-chuvas para ir ao trabalho.

DEscendo a rua, o dia foi parecendo noite. Os pássaros pareciam não ter acordado, e era cedo para que mais pessoas estivessem caminhando. As nuvens parecem mais baixas, e nenhum trovão, nenhum vento, anunciam a tempestade.

CAminhando rápido, adentra o bosque, recordando partes da conversa, "Você me traiu..." a voz soava sem raiva, sem forças, sem esperança, só uma dor surda. Não sentia autopiedade. "Mas era outra época, eu era outra pessoa", ele tentava consertar.

AS nuvens baixavam mais, e parecia uma neblina espessa ao nivel do solo. As lágrimas começaram a rolar pelo rosto, lembrando as roupas sendo metidas de qualquer maneira na maleta.

CAminhando mais rápido, ela seguiu pela brancura adentro, sem saber mais para onde estava indo.



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